"Agonizo se tento
Retomar a origem das coisas
Sinto-me dentro delas e fujo
Salto para o meio da vida
Como uma navalha no ar
Que se espeta no chão
Retomar a origem das coisas
Sinto-me dentro delas e fujo
Salto para o meio da vida
Como uma navalha no ar
Que se espeta no chão
Não posso ficar colado
A natureza como uma estampa
E representá-la no desenho
Que dela faço
Não posso
Em mim nada está como é
Tudo é um tremendo esforço de ser"
A natureza como uma estampa
E representá-la no desenho
Que dela faço
Não posso
Em mim nada está como é
Tudo é um tremendo esforço de ser"
Composição: João Ricardo/ João Apolinário
Trago neste post a letra da música que compõe o título do Blog. É uma letra forte, que procura fugir da concepção de normal, natural, dado, para uma percepção do construído, do socialmente construído. A letra é dura e nos coloca frente a construção do nosso ser. A angústia é companheira de quem procura a verdade. Não sou procuro ser.
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