Robert Michels filósofo ou cientista político? A fronteira entre a filosofia e a ciência se estreita quando pensamos no autor da "Sociologia dos Partidos Políticos", cuja obra foi comemorada no último dia 24 de agosto na Universidade Federal de São Carlos. Com o conceito da "lei de ferro das oligarquias", ou a ideia de "governo em mímiatura" trouxe a tona a problemática dos Partidos de Massas, bem como a ideia de democracia tornar-se oliguarquia. Ensaio datado mas essêncial para pensarmos o "escolher", o "delegar" e o "abandonar". Eis o processo da democracia deliberativa.
Angústia. Esta letra da música de João Apolinário, interpretada pelos Secos&Molhados serviu de inspiração para o título deste blogg. "Saltar para o meio da vida" é estar em comunhão com construções e desconstruções da realidade que nos cerca. Política, poesia, cinema, música e ensaios estarão presentes sob esta percepção. Sejam bem-vindos!
Quem sou eu
- Marco Monteiro
- Barretos, São Paulo, Brazil
- Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Sociologia e graduado em Ciências Sociais, pela Universidade Estadual Paulista. Professor da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos "Dr. Paulo Prata".
sábado, 27 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Saudemos a Cultura Popular!
Foto by Marco Monteiro |
"No dia 22 de agosto de 1846, em Londres, foi criada pelo arqueólogo inglês William John Thoms, que a propôs à revista The Atheneum, para designar os registros dos cantos, das narrativas, dos costumes e usos dos tempos antigos. Thoms escolheu duas velhas raízes saxônicas: Folk, que significa povo, e Lore, sabe, formando, assim, Folk-Lore, sabedoria do povo. Com o decorrer do tempo, as duas palavras foram grafadas sem o hífen, formando uma só: Folklore, como foi usada no Brasil até que a reforma ortográfica suprimiu a letra K, substituída, no caso, pela letra C, derivando a forma Folclore." (www.folcloreolimpia.com.br)
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Pessoa, sempre Pessoa!
"Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado um com o outro. Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambas tinham razão. Não era que um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via com critério idêntico ao do outro, mas cada um via uma coisa diferente, e cada um, portanto, tinha razão. Fiquei confuso desta dupla existência da verdade"
(Fernando Pessoa)
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Pirilampo
Sou pirilampo.
Singelo, frágil e pequeno procuro ser luz.
Esforço para iluminar o meu redor.
Apareço somente frente a escuridão do mundo.
A escuridão que me agoniza também me serve como existência.
Pela alteridade, a luz não se faz sem trevas.
Marco Monteiro
sábado, 6 de agosto de 2011
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