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Barretos, São Paulo, Brazil
Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Sociologia e graduado em Ciências Sociais, pela Universidade Estadual Paulista. Professor da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos "Dr. Paulo Prata".

quarta-feira, 22 de junho de 2016

#foratemer


O idoso e sua sexualidade

               Em uma pesquisa recente realizada pelo Datafolha, tomamos ciência de que 47% dos idosos brasileiros fazem sexo regularmente. Essa notícia é muito significativa, uma vez que entendemos que a vivência da sexualidade do idoso colabora para a manutenção de sua auto estima, com a afirmação de seu corpo e de seu funcionamento, dando oportunidade de expressar afetos, carinhos, segurança e uma maior Qualidade de Vida.
             Porém, será que os idosos são autorizados a vivenciar e expressar suas sexualidades na sociedade contemporânea? Sabemos que há muitos estereótipos envolto a questão da sexualidade do idoso. Os mais extremistas apontam os idosos como hipersexualizado  ou como assexualizado. Ora, o senso comum acaba por rotular o idoso como um "velho tarado" ou como uma "viúva alegre", ou então afirmam que os desejos e as manifestações da sexualidade foram destituídas por conta da idade.
            São várias as instituições sociais que corroboram para a manutenção dessas ideias. Como a mídia infantilizando o idoso, a religião semeando sentimentos de culpa, as instituições de saúde, que por vezes não levam em consideração a vivencia sexualidade do idoso, por se limitar a pensar a sexualidade como apenas reprodutora, como também a própria família do idoso. Os filhos são os primeiros a negarem a sexualidade dos pais, depreciando suas necessidades e os seus desejos. Na sociedade machista a qual estamos inseridos a mulher idosa é a menos autorizada a exercer sua sexualidade. Através de uma naturalização errônea de que o homem, seja ele idoso ou não, possui uma maior necessidade sexual do que a mulher.

            Argumentos bio(fisio)lógicos também são apontados como inibidores da vontade sexual do idoso. O ressecamento natural da vagina, a perda da fertilidade diante da menopausa e a dificuldade de ereção do homem no ato sexual são alguns desses argumentos. De fato, essas questões podem estar presentes na diminuição da vontade do idoso em atuar sexualmente.  Porém, não podem ser considerados sinônimos de perda da sexualidade. Afinal, negar a sexualidade do idoso é privá-los de seus direitos.

Marco Monteiro
Texto publicado no Jornal "O Diário de Barretos"
De volta!

quinta-feira, 20 de março de 2014

ZZZZZZZ

Silêncio, calo, emudeço, espero, sofro...sofro...sofro. Quero o impossível, uma vez possível, me engano e silêncio. O impossível nunca foi possível.

Marco Monteiro

terça-feira, 11 de março de 2014

Seja vegetariano!


Recomeçar

Em tempo de Facebook, Twitter, Instagram, YouTube etc etc etc. Manter um blog não é nada fácil. Porém, retorno mais uma vez com o intuito de canalizar impressões, sentimentos, vivências, discussões e posicionamentos. Na correria do dia a dia, deixamos, por vezes, de fazer aquilo que nos dá prazer. Escrever! É escrever é um prazer. Não escrever formatado pela acadêmia, pelas normatizações. Mas escrever. Apenas escrever... livre, errante, solitário. Mas você leitor é meu convidado mesmo silencioso, discordante e disfarçado. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Doutoramento em Ciência Política - Universidade Federal de São Carlos - 21 de agosto de 2013


"Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida."
                                                        Che Guevara

Obrigado a minha querida orientadora Prof.ª Dr.ª Maria Teresa Micelli Kerbauy, pela orientação, generosidade, incentivo, apoio e presença constante na execução do trabalho. Sonho realizado!                                                                                      Marco Monteiro