Na calada da noite, uma dor me aflige...
Ou dia ou noite, a penumbra me assusta, pois ao tentar me esconder me percebo.
Os sentidos imprecisos me consomem.
Ora sou, ora sou como me vêem.
Mas me vejo. E me vejo sozinho e tudo parece ser como antes...
Antes a fraqueza me fazia forte.
Hoje a fraqueza me faz bronco.
Silencio... silencio...mas não calo.
Marco Monteiro