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Barretos, São Paulo, Brazil
Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Sociologia e graduado em Ciências Sociais, pela Universidade Estadual Paulista. Professor da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos "Dr. Paulo Prata".

domingo, 21 de novembro de 2010

"Os nossos dias serão para sempre" - Renato Russo

      Acabo de assistir ao vídeo inédito dos bastidores da saudosa banda "Legião Urbana". Não me contive, ao ver Renato Russo, seis meses antes de "Bye bye Johnny". E resolvi fazer um post. Já ouvi muito Legião Urbana, já esbravejei suas canções como se fossem hinos, já chorei ao som de "Esperando por mim" e "Vento no Litoral", já me alegrei com a sutileza de "Acrilic on Kanvas" e militei em "Que país é esse?" e "Geração Coca-cola".
      Mais do que relembrar as músicas, relembrei o que vivi. Renato Russo tocava a minha alma e falava a "língua dos anjos". O silêncio de seu adeus, acabou por silenciar também em mim "o encanto antes cultivado", silenciou em mim "um sorriso bobo parecido com soluço", silenciou "uma dor triste, um coração cicatrizado". 
      Renato Russo cantou a minha história, gritou as minhas angústias, internalizou meus sentimentos, me ensinou a conseguir meu "equilíbrio cortejando a insanidade", me fez acreditar que um dia "teremos a nossa vez".
      Ao ver a imagem do poeta no vídeo me percebo mais do que nunca ligado as suas canções, pois hoje me compactuo com a sua vontade de "ser como os outros e rir das desgraças da vida", me compactuo de que "quando o circo pega fogo somos os animais na jaula", me compactuo que "não há por que voltar" e que "é de noite que tudo faz sentido, no silêncio eu não ouço meus gritos" e que "eu tenho um segredo e uma oração". Realmente é "bondade sua me explicar com tanta determinação exatamente o que eu sinto, como penso e como sou". 
      A saudade é um sentimento que faz renascer sentimentos. Me percebo vivo e assim, "não me entrego sem lutar, tenho, ainda, coração" e tento acreditar que "o mundo começa agora. Apenas começamos".
      Salve Renato Russo!     

9 comentários:

  1. Eu sei que ficou muito piegas, (rs) mas não me contive!

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  2. Piegas nada, adorei a "fala"! saudade
    beijão

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  3. Valeu...amigos é pra essas coisas rs, saudades de vc também, precisamos achar um horário para tomarmos um cafezinho juntos. Bjo.

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  4. Não achei piegas também =]

    Na verdade, o legal o trabalho do Renato é justamente isso. Suas letras transbordam sentimento, mas nunca soa piegas. E quando soa, fica bonito hehehe

    Legião não é exatamente a banda que marcou minha geração, mas como minhas referências são de outro tempo, eu também curti muito na adolescência, e ainda curto.

    E as coisas que ele fala, do jeito que ele fala, só ele fala. Até hoje. Por comparação, ele sempre fez a Maria Gadu parecer uma coisinha sem graça pra mim. Preciso parar de comparar. Mas quando se fala "na língua dos anjos", tem como?

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  5. Rs, não André quando se fala na "lingua dos anjos" a comparação é até covardia! Valeu pelo comentário. Abraço amigo!

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  6. Adorei o que vc escreveu, sei bem o que é sentir saudade... rsrs.

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  7. Que linda Sophia! Obrigado pelo carinho...bjo

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  8. Fico procurando nas bandas novas o que sentia ouvindo Legião Urbana.
    Ouvi até o V, depois não ouvi mais.

    Tenho ouvido Vanguart, Porcas Borboletas, Mombojó, são legais mas falta poesia, ingenuidade ou uns 15 anos a menos em mim.

    Marco, legal seu blog.

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