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Barretos, São Paulo, Brazil
Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Sociologia e graduado em Ciências Sociais, pela Universidade Estadual Paulista. Professor da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos "Dr. Paulo Prata".

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mulher matando cachorro Yorkshire na pancada 14/12/2011



      Ontem infelizmente tomei ciência deste vídeo. Confesso que não consegui assisti-lo inteiro. Muito forte, muito bárbaro e cruel. Sinto uma tristeza enorme por este fato e espero que a justiça de alguma forma se manifeste. Tenho lido vários comentários na Internet de indignação a respeito do vídeo. Porém, gostaria de propor uma reflexão um pouco menos superficial. 
      Compactuo com a indignação geral, só não entendo porque as pessoas estão tão revoltadas com esse tipo de crime. Por que não foi velado? Por que está sendo divulgado? Por que revela uma realidade nua e crua de um poder do "mais forte" sobre o "mais fraco"?  Enfim, por quê? Pois todos os dias milhares de animais (vacas, porcos, galinhas, coelhos, carneiros entre outros) morrem com a mesma crueldade e dor e são celebrados nos pratos como comida.
      Há várias justificativas para amenizar essa barbaridade. Naturalizam e terciarizam a morte desses animais como sendo cultural, como "lei da sobrevivência". Se confortam por não participarem do processo de derramamento de sangue e gritos de dor. Afinal, os embutidos, as embalagens à vácuo, as partes dos animais embalados em plásticos coloridos não fazem menção a tanta crueldade.
      Assim, a indignação não vem à tona, a morte consentida é celebrada por muitos em "churrasquinhos" onde se comem os "mais fracos" e se julgam atitudes como esta da morte de animais indefesos. Contraditório não?

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