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Barretos, São Paulo, Brazil
Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Sociologia e graduado em Ciências Sociais, pela Universidade Estadual Paulista. Professor da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos "Dr. Paulo Prata".

sábado, 16 de abril de 2011

Drops

Hoje acordei com saudade: dos sonhos, da crença, da esperança, do perfume, da música, da bagunça, da insegurança, da preocupação, da falta, de mim. Procurei e novamente me vi sozinho, sozinho gritei e meu grito não foi ouvido, algum dia será que ouviram? Imersos na nossa própria incapacidade de perceber o outro, machucamos mas não percebemos que machucamos. Ou machucamos e fingimos que não machucamos? A dor é minha unica certeza no momento. Queria acreditar em um Deus, acreditar nas pessoas, acreditar na vida, ser feliz mesmo que essa felicidade alienada me tirasse o senso de realidade. Preciso de uma ideologia para além dos drops de cada dia. Sou humano demais para não precisar de uma construção superior.

Ps: hoje dancei "lerê lerê" mas o riso não veio.

5 comentários:

  1. Ai, Marco! Que texto mais triste. Espero que seja só um texto. Você é última pessoa que imaginaria sozinho em qalquer circunstância.

    Beijocas.

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  2. falta a gente pra alegrar o seu dia!! ;D

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  3. Invejo a grandeza de Noberto Bobbio, em uma de suas últimas entrevistas antes de morrer, disse:

    "Quando sinto ter chegado ao fim da vida sem ter encontrado uma resposta às perguntas últimas, a minha inteligência fica humilhada, e eu aceito esta humilhação, aceito-a e não procuro fugir desta humilhação com a fé, por meio de caminhos que não consigo percorrer. Continuo a ser homem, com minha razão limitada e humilhada: sei que não sei. Isso eu chamo de minha religiosidade". (Noberto Bobbio)

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  4. Olá, Marco é o Bill. Prazer em conhecer... É sobre aquele vídeo, não escrevi nada e portanto fica a critério de cada um a leitura. Gostei do que escreveu e concordo num ponto: a moral do jardim era (mesmo) outra. Vou lê-lo com mais vagar e depois eu conta. Grande abraço!

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  5. Sentir falta, como entendo o significado do que você escreveu, mas sei também que temos o hábito de idealizar o passado, o vazio de hoje não é o mesmo de ontem, mas não é tudo vazio. O que fazer? Talvez seguir, mesmo sem saber ao certo, se aproximar de quem vale a pena e dar um basta a quem nos machuca... fácil falar, ne? ainda não sei como fazer isso, mas acho que de lerê em lerê um hora o riso, a vida, o sentido, tudo isso vem

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