Hoje acordei com saudade: dos sonhos, da crença, da esperança, do perfume, da música, da bagunça, da insegurança, da preocupação, da falta, de mim. Procurei e novamente me vi sozinho, sozinho gritei e meu grito não foi ouvido, algum dia será que ouviram? Imersos na nossa própria incapacidade de perceber o outro, machucamos mas não percebemos que machucamos. Ou machucamos e fingimos que não machucamos? A dor é minha unica certeza no momento. Queria acreditar em um Deus, acreditar nas pessoas, acreditar na vida, ser feliz mesmo que essa felicidade alienada me tirasse o senso de realidade. Preciso de uma ideologia para além dos drops de cada dia. Sou humano demais para não precisar de uma construção superior.
Ps: hoje dancei "lerê lerê" mas o riso não veio.
Ai, Marco! Que texto mais triste. Espero que seja só um texto. Você é última pessoa que imaginaria sozinho em qalquer circunstância.
ResponderExcluirBeijocas.
falta a gente pra alegrar o seu dia!! ;D
ResponderExcluirInvejo a grandeza de Noberto Bobbio, em uma de suas últimas entrevistas antes de morrer, disse:
ResponderExcluir"Quando sinto ter chegado ao fim da vida sem ter encontrado uma resposta às perguntas últimas, a minha inteligência fica humilhada, e eu aceito esta humilhação, aceito-a e não procuro fugir desta humilhação com a fé, por meio de caminhos que não consigo percorrer. Continuo a ser homem, com minha razão limitada e humilhada: sei que não sei. Isso eu chamo de minha religiosidade". (Noberto Bobbio)
Olá, Marco é o Bill. Prazer em conhecer... É sobre aquele vídeo, não escrevi nada e portanto fica a critério de cada um a leitura. Gostei do que escreveu e concordo num ponto: a moral do jardim era (mesmo) outra. Vou lê-lo com mais vagar e depois eu conta. Grande abraço!
ResponderExcluirSentir falta, como entendo o significado do que você escreveu, mas sei também que temos o hábito de idealizar o passado, o vazio de hoje não é o mesmo de ontem, mas não é tudo vazio. O que fazer? Talvez seguir, mesmo sem saber ao certo, se aproximar de quem vale a pena e dar um basta a quem nos machuca... fácil falar, ne? ainda não sei como fazer isso, mas acho que de lerê em lerê um hora o riso, a vida, o sentido, tudo isso vem
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